
Feliz ano novo aê moçada, mesmas recomendações do natal álcool e drogas. Só um complemento, se conseguirem comer alguém sem camisinha e descolarem uma doença vai ser mais manero!
beijos.
Atenção!
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Primeiro deêm uma olhada nesse video:
Essa é a tipica briga de escola, dois garotos se agarrando, dando socos no ar e chutes aleatórios. Alguns detalhes desse video são interessantes; o boné laranja do guri de azul, que voa no inicio da briga? Ele nunca o verá novamente. Outro fato que chama a atençao é o muleque que vai tentar separar a briga e por conta disso é agarrado por trás e jogado no chão, isso comprova a organização do evento. Sem contar que eles estão dentro dum buraco que funciona perfeitamente como um ringue. E eu estou enganado ou tem um moleque gritando: "-Morde Japonês! Morde Japonês!" ?
Eu nunca fui de brigar na escola, normalmente quando algum metido a valentão tentava se meter comigo eu fazia alguma piadinha que ele ia levar alguns segundos (talvez minutos) para entender e aproveitava esse "delay" para sair no pinote. Essa tecnica funcionou bem e eu consegui passar todo periodo escolar sem grandes confrontamentos. No entanto, teve uma vez que eu acabei sim, entrando numa briga. E; como tudo que envolve os integrantes do PF é extraordinário,foi provavelmente a maior confusão que já se teve noticia no saudoso E.E. Fernão Dias Paes.
O Ano era 2005 e toda a escola foi numa excursão para um parque de diversões, Hopi Hari para ser mais exato, o passeio foi muito divertido, minha sala ficou junta o tempo todo, teve bastante zuera, muita azaração e altas trapalhadas; enfim, até a volta para a escola tudo corria bem.
Acontece que o clima tava tão legal que ninguem tava afim de ir pra casa, então decidimos ir numa praça que tinha ali proximo da escola. No caminho passamos em frente a uma lanchonete e o Adailson (é serio, esse é o nome dele mesmo), grande amigo meu, decidiu comprar um suco, isso mesmo, um simples e inocente suco. Eu fiquei esperando por ele na porta enquanto o resto da galera continuou caminhando vagarosamente. A lanchonete estava razoavelmente lotada e proximo da porta havia uma mesa ocupada por 5 rapazaes bem mal encarados que qualquer pessoa diria que estavam prontos para assaltar a lanchonete. Pois é amigos, a briga vai ser com esses caras aí.
Quando já estavamos nos retirando da lanchonete um dos meliantes chamou Adailson e disse que um dos amigos dele queria beijá-lo na boca[?!], provavelmente ele estava querendo zuar seu amigo marginal. Adaílson respondeu e o dialogo que se seguiu foi mais ou menos assim:
- Me beijar? Se tá louco? Não sou gay não.
- Loko?! Tu ta me chamando de Loko tio? Qué toma um murrão?!
Quando eu me dei conta do que tava acontecendo já estavam os 5 trombadinhas cercando a gente, como eu achei que minhas piadinhas não iam ter serventia resolvi bancar o pacificador. Tentei afastar o cara que tava mais proximo da gente e delicadamente coloquei a mão no seu braço e o empurrei pra tras dizendo que nos já estavamos indo embora. Mas vejam bem, foi um empurrãozinho bem sutil, quase imperceptivel. Aparentemente ele entendeu aquilo como um golpe e imediatamente lançou um gancho de esquerda endereçado ao meu queixo. Eu, demonstrando uma agilidade incrivel apenas inclinei a cabeça para trás fazendo com que o soco passasse direto. Nesse momento eu vi que a pacificação tambem não ia funcionar, então o que eu fiz?
Corri é lógico! Afinal eram 5 contra 2; contra 1 na verdade, eu era café com leite. Só que quando eu corri eu esperava que Adailson também correse junto, mas não, o bobão ficou lá discutindo com os meliantes. Pelo menos eu achava que ele estava discutindo, só que na verdade ele tava impedindo eles de correrem atrás de mim; pois aparentemente eu teria partido pra cima dos cara e iniciado a briga. Alcancei a galera que tava mais na frente e contei o que tinha acontecido; tudo isso em cerca de 10 segundos.
A confusão tava armada. Vi varios garotos da minha sala jogando as mochilas no chão, arregaçando as mangas, fechando o punhos, enfim a pancadaria estava prestes a começar. Só que do nada eles pararam, alguns com uma expressão de tremendo pavor no rosto. Quando olhei para a gangue entendi o motivo, um deles havia dado um singela levantada na camiseta revelando um objeto brilhante na cintura. O cara tinha uma arma! Uma Arma!! Percebem a gravidade da situação? Ao ver que todo mundo abaixou a bola ele disse:
- Calmaê todo mundo, eu vou ficar de boa pq eu nao kero me keimar valeu, mas esse magrelo amigo de oceis aí é forgado. Eu kero q ele rale daki agora.
Eu, claro que não iria discutir, por isso entrei numa ruazinha que tinha ali em frente a confusão, e tava seguindo meu rumo em direção a tal da pracinha, foi quando as garotas começaram a gritar, eu olhei pra tras e vi: um dos caras vinha correndo alucinado em minha direção, ele já tava a mais ou menos uns 2 metros de mim quando deu uma voadora ao melhor estilo Lindomar Sub-zero. A minha reação foi fria e calculista, dei um passo para um lado fazendo com que o meliante caisse de uma maneira ridicula no chão. Eu poderia ter me aproveitado da situação e ter dado umas boas bicas enquanto ele estava lá estatelado, mas o meu medo de tomar um tiro falou mais alto e eu saí no pinote novamente.
Como eu tomei um caminho mais longo, quando cheguei a praça já tava todo mundo lá me esperando e discutindo o que tinha acontecido, inclusive um professor. Ele me perguntou se eu estava bem, se precisava de alguma coisa, etc. Disse que era melhor eu ir pra casa logo e escalou dois alunos mais velhos para me escoltarem.
Na segunda feira eu fui chamado na sala do diretor e informado que durante toda a semana eu iria ter uma patrulha policial na frente da escola, pois, era bem provavel que a gangue lá voltasse para acertar as contas comigo. Fato é que eles nunca apareceram novamente. Mariquinhas.
Antes de terminar tem a cereja do bolo:
"-Tá pensando que eu sou piranha, filha da puta?! "